Bom, é uma boa pergunta. Tão boa que nem nós realmente temos uma resposta concreta para dar.
Tudo o que nós aqui vamos escrever tem a ver com o nosso ponto de vista, nada disto será baseado em factos.
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Para nós o termo transfer digital é a razão para que o flex tenha tão má fama.
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Lembro-me quando tinha 10/15 anos que podíamos ir a uma loja como a Vobis (onde já lá vai…) ou até a qualquer hipermercado e comprar um pack de 10 ou 20 folhas para imprimir na nossa impressora de casa. Eu próprio fi-lo algumas vezes.
Posteriormente essa folha era passada a ferro numa t-shirt branca e estava o trabalho feito. Espero que hoje isto já não seja uma realidade no mercado de consumo.
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Infelizmente na indústria de estamparia têxtil ainda há quem o faça. Normalmente é utilizado para tiragens grandes com muitas cores ou nas lojas de impressão em centros comerciais para aquela prenda de última hora.
Nós não o fazemos!
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Trabalhamos unicamente com artigos de qualidade e recusamos ter o nosso nome associado a rectângulos colados numa peça de roupa.
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Para quem quer um artigo BARATO que só vá durar 1 ou 2 lavagens até pode ser uma opção viável (é rápido e barato de produzir), mas ainda há quem seja “enganado” a utilizar e posteriormente fique insatisfeito.
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O que NÓS utilizamos chama-se flex ou flexovinil (ou até só vinil).
É um processo muito mais difícil e demorado, com materiais de qualidade elevada e que irão ter uma durabilidade bastante elevada.
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Neste caso compramos rolos de papel próprio que vão a uma impressora especial com tinta ecosolvente (MUITO diferente das típicas impressoras a jato de tinta ou a laser que imprimem os transfers digitais). Após a impressão, esta mesma impressora (tecnicamente chamada plotter faz o corte da imagem à volta da mesma, não deixando margens ou deixando margens muito pequenas). Ou seja, ao contrário do transfer, não há quadrados estampados que vão perder qualidade de forma rápida. Nós aplicamos unicamente a imagem, mesmo que esta esteja dividida em 30 pontos diferentes.
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O porquê de tantos nomes diferentes para a mesma técnica (flex, flexo, vinil, flexovinil)?
Difícil saber, mas o que sabemos é que esta técnica chama-se “vinyl heat transfers” em inglês. Ora, algumas traduções podem pegar o vinyl e traduzir apenas para vinil. É justo.
Tanto quanto sabemos o nome português é flex mas não será errado chamar vinil. Acreditamos que muita gente simplesmente pega nos dois nomes e mistura-os.
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Mais complicado ainda, há quem lhe chame unicamente “estampagem”, o que nos confunde ainda mais.
Esta vida de estamparia é uma emoção a tentar descobrir o que alguns clientes querem.
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Seja qual for o nome, a verdade é que nós temos uma reputação no mercado de fazer trabalhos de qualidade. Não significa que de vez em quando não metamos “a pata na poça”, mas a taxa de satisfação dos nossos clientes tende a ser bastante elevada, o que se vê pelos vários milhares de produções que fazemos anualmente.