Existem dezenas de passos entre o momento que iniciamos um trabalho de serigrafia e o momento em que o terminamos. Um dos mais importantes trata-se da abertura de telas / quadros de serigrafia.
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Na verdade existem várias formas e tecnologias para abrir quadros de serigrafia, mas hoje vamos falar-te no investimento que temos feito na Maudlin Merchandise para não só automatizar o processo como melhorar consideravelmente a qualidade dos nossos quadros em relação a qualquer outra empresa em Portugal.
Um bom quadro começa com a tela. Para garantir que temos os melhores quadros, utilizamos aros de alumínio e esticamos as nossas próprias telas na empresa. Desta forma, conseguimos garantir que os newtons estão no ponto certo (quanto mais newtons = mais esticada está a tela no quadro e melhor será o alinhamento entre cores e melhor a impressão dos seus trabalhos).
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Quando estamos satisfeitos com a tela, está na hora de aplicar emulsão no quadro. A emulsão irá cobrir toda a tela, tapando todos os "buracos" por onde passa a tinta. Normalmente tem uma cor verde ou roxa. Isto é essencial para os passos seguintes e utilizamos emulsões diferentes dependendo da imagem que vamos imprimir, garantindo assim que a emulsão usada permita maior pormenor, uma maior durabilidade ou uma impressão com mais ou menos depósito de tinta.
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Aqui começa a parte interessante e onde nos distinguimos de qualquer outra estamparia têxtil.
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Habitualmente é necessário imprimir um fotolito (uma folha transparente) com a imagem que queremos estampar. Esse fotolito é posteriormente aplicado no quadro e alinhado para que a imagem fique no local certo para a impressão. Por cada cor que a imagem tenha, é necessário fazer este processo de novo, com todo o erro humano que existe na fase de alinhamento.
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Nós temos um processo diferente e inovador. Utilizando uma máquina CTS (Computer to Screen), única do seu género em Portugal, imprimimos a imagem diretamente no quadro, sem necessidade de folhas, impressões extra e com o alinhamento feito de forma automática em todos os quadros.
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Isto permite-nos reduzir o tempo que demoramos a abrir quadros, a eliminar por completo o erro humano e a acelerar todo o processo. Também na fase de lavagem (ver mais à frente), torna-se mais rápido. Não só este processo é mais rápido mas também é mais ecológico já que deixamos de utilizar centenas de quilos de plástico (não reciclável) por ano ao abandonar as transparências.
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Após a imagem estar gravada no quadro (ou tela), este vai a uma prensa com luz. O trabalho desta máquina é - através de vácuo e luz intensa - gravar a imagem que imprimimos no quadro de forma permanente. Aqui, uma vez mais, estamos à frente e utilizamos a melhor tecnologia do mercado.
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Existem várias opções de prensas. Algumas das opções incluem dezenas de lâmpadas (fluorescentes, não económicas), uma grande lâmpada ou com centenas de pequenas luzes LED. Apesar de termos iniciado pelas fluorescentes, acabámos por optar pelas LED por várias razões.
- Mais rápido para gravar a imagem;
- Permite muito maior pormenor que as outras opções;
- Mais económico de operar (em vez de 5/10 minutos a expor uma imagem, demora 1 minuto com reduzidos custos de eletricidade).
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Desde que adquirimos a nossa CTS, este minuto transformou-se em cerca de 30 segundos por quadro. Não há tecnologia que lhe chegue perto, neste momento.
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Após este passo chegamos à hora da lavagem do quadro. É necessário levar os quadros de serigrafia até um tanque onde passamos água sobre a imagem para remover a emulsão. Graças à luz intensa, o local da imagem irá derreter em contacto com a água. Este local específico fica então exposto e permitirá passar tinta.
Uma vez mais, devido ao conjunto de CTS (onde imprimimos a imagem) e prensa LED (onde a gravamos de forma permanente), conseguimos lavá-lo muito mais rapidamente, poupando água e o ambiente.
Ainda na questão da ecologia, toda a água que utilizamos é filtrada.
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Após secar o quadro, este está pronto para ser utilizado e fazer estampagem de t-shirts
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